segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Feliz Aniversário



Certo dia, uma figura estranha me aparece e fala comigo. Uma amiga de infância, que eu nem lembrava mais, começa a falar comigo e relembrar o passado. Era época em que eu tinha 6 anos, fazia a primeira série, era a menorzinha da turma, e o nome era chamado no diminutivo. Não sabia o que era internet, não mechia em computador, não imaginava onde iria parar. E conversando com essa amiga, vejo as fotos do passado, aquela escola, em que eu passei uma boa parte da minha infância, continua a mesma coisa, é voltar no tempo, a farda, o colégio, o chão, o teto, a sala, o quadro, e o mais impressionante, os amigos! Aqueles que espremendo a memória se consegue lembrar o nome, aquela que te mordia, aquele que te passava a pesca, a outra pra quem eu sempre copiava a tarefa, o outro pra quem eu dava sempre a resposta, aquele que cortava meu cabelo e por ai vai... Hoje no ensino médio, relembro o passado, e vejo tudo pelo que eu já passei, caminhando para a oitava escola, tantos amigos feitos, lembrados, esquecidos, chatos, bacanas, gente fina, os melhores amigos, os colegas...
Isso me faz lembrar os aniversários, quando se é criança, é aquela expectativa para chegar o dia do aniversário, depois se vai crescendo e vai querendo que demore mais a chegar. Acho que eu todos os aniversário devemos fazer uma reflexão, o que a gente fez, o que a gente quer fazer. O que a gente tem feito. Alguns não ligam, mais um ano se passa, e nem se preocupam em mudar para melhor, em ao menos ver as fotos do aniversário passado e ver o que mudou, o que aconteceu, as alegrias, as tristezas. Rever aqueles velhos amigos, aquela escola esquecida, mais que ajudou a construir o seu caráter. Eu sempre penso no que passou, tento prever o que estará por vir, mas nunca esqueço de fazer a minha parte no hoje. Penso que o importante é você lembrar dos erros, tentar não cometê-los de novo. Por exemplo, ano passado eu só tirei nota baixa. Esse ano, não vou tirar. Ano passado eu briguei demais com meu irmão, esse ano não vou brigar (é muito difícil não brigar, mais a gente tenta). Senão, qual o sentido disso tudo?Se a gente não tiver um propósito, qual o sentido? Se passar mais um ano por passar, e outro, e outro e mais outro. E você não faz nada, não tenta melhorar, chega uma hora que cansa. É incrível como uma pessoa consegue reprovar dois, três anos seguidos a mesma série. Se estudas, é a única coisa que faz na tua vida! O teu propósito enquanto jovem é progredir.
Ano vai, ano vem (ano não vem), e continua a mesma coisa, exceto pelo fato que você vai envelhecendo, o tempo vai passando, e você ficando para trás. Se todo aniversário for assim, eu não sei qual o propósito da tua vida, é melhor a gente pensar e refletir, porque existe uma certeza, o tempo não volta. Então a todos, um feliz aniversário.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Apelidos




Com um nome estranho desses, quem não é vítima de vários apelidos? Não que eu não goste, já me acostumei, agora acho é graça, e da ultima vez que contei, foram uns 28!
Pior do que os apelidos, são as maneiras como escrevem meu nome! É... Quem manda o pai enfeitar tanto. De tantas vantagens, e desvantagens, eu gosto do meu nome. Como eu sempre digo aos outros: “É único e original!” Apesar dessa frase ser mera especulação, prefiro continuar com o meu dilema. Há tempos atrás, eu pesquisava no Orkut o meu nome, -kk- E no máximo três apareciam com o meu nome, hoje se fizer isso, várias páginas aparecerão, várias desinências do mesmo nome.
Por um lado, tem sempre aquela gracinha com o nome, brincadeirinha, ou alguém que não sabe falar o nome direito, e acha super estranho. Por outro lado, dificilmente você corre o risco de um professor chamar seu nome na freqüência e você ter que perguntar, qual das duas? Como acontece na minha sala. Um dia eu perguntei a uma delas, que tem o nome igual: “Como é ter o mesmo nome que outra pessoa?” Ela me disse: “Constrangedor”.
Resumiu tudo. O nome é uma identidade, você fica conhecido por aquele nome, depois de você conhecer uma pessoa a tanto tempo, e olhar para a cara dela, e pensar: “Você tem cara de ter outro nome!’” Nunca que isso acontece, já ficou gravado, aquele nome, aquela pessoa. Só que ai você encontra outra pessoa com o mesmo nome? E agora, como ficaria associado, você perde aquilo, já é trocada, confundida, pensada em ser outra. Não posso falar mais do que isso, porque só conheço uma pessoa com o mesmo nome que eu... Eu! :D
Voltando ao assunto dos apelidos, o apelido mais estranho que eu tive, era: ‘Sementinha do Mal’ Esse apelido foi devido a eu ser/era pequena, magrinha, baixinha mesmo. Eu consegui derrubar, e fazer chorar um menino duas vezes o meu tamanho! E três vezes a minha largura! Gigante! Eu nunca me zanguei por causa disso, mais uma vez passou. Porém recentemente eu percebi, como os apelidos de hoje tem sido degenerativos, conheço uma pessoa, que o apelido dele é um palavrão! Como a pessoa não se dá o respeito de ser chamada pelo seu nome? Porque ela aceita essa barbaridade? Porque não põe um fim nisso? É pra sair bem na fita entre os amigos, pra ser legal entre todo mundo? Sinceramente não entendo. Eu fico na minha, também porque os meus apelidos são ‘normais’ ao menos ao meu conceito, pode ser que para uma pessoa dessa, que seja chamada dessa forma também. Se você é chamado assim, conhece alguém chamado assim, ou chama alguém assim; Comente aqui! E ajude, ou melhor, nos ajude a entender!

sábado, 29 de maio de 2010

Os Tímidos da Minha Vida



Durante toda a minha vida em sempre conheci novas pessoas, graças a Deus eu não sou tímido! Não que isso seja um problemão, mais ajuda muito não ser tímido. E durante esse pouco período de existência na terra, fiz vários amigos, conheci novas pessoas, e etc... Mais algo sempre parecia que me puxava para um certo tipo de pessoas, os tímidos. Não sei se é pena, compaixão, se é ‘ir com a cara’, mais toda vez que vejo uma pessoa tímida, na escola ou em outro lugar, eu sempre vou lá falar com ela, e foi assim que conheci os meu melhores amigos(as). Não conheço pessoa mais tímida, mais calada, mais centrada do que a minha amiga Iara. Puxa vida, não sei como ela consegue viver desse jeito! Se ela entrar em uma escola e ninguém vier falar com ela, ela também não vai falar com ninguém, e ainda é possível de passar o resto do ano inteiro calada!
Eu acho que por dentro de todo tímido, existe uma grande pessoa. Uma pessoa que guarda todas as suas felicidades, tristezas, histórias, inteligência, contos, brincadeiras e sorrisos. Ela espera alguém para que possa mostrar isso, e exibir tudo de bom e produtivo que ela pode passar. É tão satisfatório você ver uma pessoa que parecia ser triste, e depois começar a conversar, e você descobre o quão legal ela é.

Existem dois tipos de timidez, aquela que depende da situação, quando você fica constrangido, com vergonha, um exemplo é falar em público, esse tipo quase todas as pessoas tem. E o outro tipo é a timidez crônica, que em qualquer momento da vida a pessoa fica inibida, calada, não fala com ninguém, morre de medo de falar em público, e nos piores casos, não fala até com a família.
Timidez é diferente de Fobia Social, que é diferente de Síndrome do Pânico. Timidez eu já expliquei, e Fobia Social é quem tem medo de gente, eu tenho um tio que tem fobia social. Dois dias antes do seu aniversário ele viajava e só voltava dois dias depois, outro caso foi no natal, que ele viajou para o interior o passou o natal sozinho. Ficar com amigos, familiares, pessoas conhecidas tudo bem, agora, festas, eventos, shows, muita gente reunida, e ter medo, ai sim é fobia social.
Síndrome do Pânico esse não precisa nem de gente por perto, os ataques de pânico eles podem acontecer a qualquer momento, os sinais são stress e cansaço. Dizem que síndrome do pânico é a doença da atualidade, porque várias pessoas podem desencadear essa doença mesmo não tendo desde criança.

Continuando a falar dos meus amigos, é difícil agir com um tímido, falar grosso não pode, sempre se tem que entender o seu lado, que as vezes não depende só dele, simplesmente trava. A maior parte dos meus amigos são pessoas tímidas, ou aquelas excluídas, porque eu sempre gosto de falar com aquele que é mais calado, que não fala com ninguém, ou que ninguém fala com ele(a). Exceto um caso. O do meu amigo, que pelo contrário da maioria, não é totalmente diferente a mim, e sim totalmente igual a mim! Nóis dois somos sociais, desinibidos, desenvoltos, engraçados, e o que mais bate: Pre-potentes. É difícil não ter uma discussão, ou uma falta de consenso em uma conversa – kkk – É aquela lei a física: “Os opostos se atraem, e os iguais se repelem” Pelo fato de sermos dois pré-potentes ao extremo, um quer ser melhor do que o outro, e sempre há briga/discussão. Porém tem o lado bom, nós somos evangélicos, somos fera no guitar hero, jogamos volley, e o melhor, somos crentes. Então é assunto que não acaba mais.
A dica deixada aqui a um tímido não é inédita, e sim aquela mesma de sempre: Converse!

A Inutilidade do ‘Cala a Boca’



Eu particularmente já perdi a paciência com algumas pessoas, principalmente com meus irmãos, mais isso é um caso raro, porque eu sou uma pessoa muito paciente mesmo, mais gente da família a gente briga mais rápido porque sabe que temos intimidade né. Eu nunca falei um palavrão, e também sou contra o uso, além do mais porque o palavrão era uma maneira de ofender as pessoas, hoje você é xingado e nem sente. Mais vamos falar do cala a boca. Quantas vezes você já falou para uma pessoa calar a boca e ela realmente calou? Pode até ser que sim, agora num briga? Numa discussão? Quantas vezes você falou e a pessoa se calou? Nenhuma né. Porque em uma briga cada qual quer ter razão e ser superior ao outro, por isso, nunca irá calar a boca. Pena que isso não tem mais acontecido só em brigas, você manda um cala a boca e a pessoa te responde! Mais vamos combinar que mandar a pessoa calar a boca já é uma falta de respeito. Que direitos eu tenho? Mas quando falta a paciência não tem jeito, você grita e manda a pessoa se calar, sai na frente com uma moral, principalmente quando a discussão é na frente de várias pessoas, mais ela nunca cala.
Acho que não deveríamos ‘extinguir’ o cala a boca do nosso vocabulário, mais sim, tentar tratas os outros de uma maneira mais gentil, porque mandar uma pessoa calar a boca é gastar saliva hoje em dia.

O que me deixa triste é como a falta de respeito vem crescendo hoje em dia. Um filho manda um pai ou uma mãe calar a boca naturalmente e ninguém mais vê isso como um absurdo! Acho que por mais que estejamos certos, sempre devemos obedecer, respeitar, e honrar nossos pais, já como diz um dos dez mandamentos bíblicos. ‘Honra teu pai e tua mãe’. Esse é o caso mais grave da utilização do cala a boca. Abaixo dos pais vem os irmãos, onde existe a maior discussão, a eterna briga e falta de consenso, quantas vezes eu já briguei com meus irmãos, inúmeras; Quantas vezes o meu irmão já me mandou calar a boca, inúmeras; Quantas vezes Eu já mandei o meu irmão calar a boca, inúmeras. E isso é errado, que como mais uma vez diz a Bíblia, ‘Como poderás amar a Deus, se tu não amas teu próprio irmão?’. De nada adiantou, ele nunca calou a boca – fato - . Só criou desavenças e inimizades entre eu e ele(s) . Logo abaixo vem os amigos, conhecidos, vizinhos, e etc. Os não familiares. Esses são as vítimas mais freqüentes, porque eu posso simplesmente discutir com ele, e depois nunca mais olhar na cara, falar e etc. Quantas pessoas você não já magoou falando isso? Quantas pessoas não já te magoaram falando isso pra você? Você adora mandar as pessoas calar a boca porque elas estão erradas, e joga na cara delas o seu erro. E mais uma vez diz a Bíblia: “Como falas do cisco no olho do próximo, se não enxergas a trave no teu?” Antes de falar dos erros do outros, e mandar eles calarem a boca, reflita sobre você. Ninguém é perfeito, então você não é a pessoa certa para falar a ela isso.

O ‘cala a boca’ só serve pra criar inimigos. E já dizia o ditado:
“O ódio é o veneno que você toma para matar o outro”

A Cola do Sofá



Quem hoje não sofre com a comodidade da modernidade? É controle remoto, fitinha para abrir biscoitos (que antes se usavam os dentes), máquina de lavar roupa, de lavar pratos, secador de cabelo e etc... Depois chamam a gente de preguiçoso! Quem mandou inventar o sofá? E quem foi o gênio que resolveu colocar sofá, televisão e controle remoto tudo em um mesmo lugar?
Não adianta, sentar eu não consigo, o sofá é a minha segunda cama! Confortável, prático, macio, moderno, luxuoso... Por isso eu acho que existe um segredo! Na invenção do sofá, colocaram uma cola! Ou um íma sei lá! É sentar/deitar nele e não conseguir levantar mais! Por isso ele é o culpado de muitas coisas... Tipo, deu não lavar a louça; o sofá tava me segurando! Deu não fazer atividade; O sofá tava me segurando! Deu não levantar pra fazer nada! Esse sofá já me arranjou confusão! Já me fez apanhar, porque eu não varri a casa, justamente porque o sofá estava me segurando! Mais eu sou “besta”, sempre o perdôo, e lá estou eu, deitada nele de novo... No meu querido sofá...


Deixando a história de lado, e falando sério agora, a gente realmente sofre desse sedentarismo moderno, cada vez as pessoas trabalhavam mais, pra dar mais conforto a si próprio. Parece besteira, mais a fitinha vermelha no pacote de biscoito foi uma invenção extraordinária, que uma pessoa pensou e trabalhou naquilo, e que hoje nós desfrutamos, outro dia um pacote de biscoito de um colega meu não tinha a fita, ele me pediu para abrir, porque as pessoas perderam o costume! Assim como os de outras coisas! Perderam-se o costume de lavar louça, roupa, limpar casa... Conheço uma garota que ela não pega em uma vassoura, e no dia de tirar a identidade foi difícil achar as digitais de tão lisa que estava a mão dela, ou seja, ela não pegava no pesado!

Hoje em dia é que pararam pra perceber que todo esse conforto de fogão, óleo, gordura fazem mal, e uma pessoa fica vidrada na televisão para saber qual é a nova dieta que faz emagrecer! E o que eles dizem: “Nessa semana, descobrimos que tal fruta, tem tal vitaminas essenciais para aquilo e para isso” E quem precisava saber disso? Hoje é preciso mostrar na televisão que fruta faz bem! E no começo de tudo? O que era que existia? Adão e Eva concerteza não eram obesos! Porque eles só comiam tudo aquilo que a natureza dava, e tudo saudável, hoje o homem percebe que tudo aquilo que ele deixou pra traz em troca dos hambúrgueres e das pizzas, faziam bem para ele. Era tão simples no começo, mais não, hoje você compra a caixa de leite a mais de um real. Na época de adão e Eva eles tinham a vaca inteira de graça! E o leite diretamente da fonte faz muito mais bem, do que o industrializado. E naquela época eles trabalhavam, trabalhavam apenas para comer. Eles trabalhavam para viver, hoje tem pessoas que vivem para trabalhar! Que não conseguem viver mais na simplicidade da natureza. Que não consegue viver sem remédios. Essas doenças são novas, não existia colesterol antigamente! Foi a gordura e o óleo inventadas pelo homem que o prejudicaram. É difícil colocar nas cabeças das pessoas isso, quem hoje consegue comer uma comida sem sal? Quem hoje consegue viver sem dinheiro? E pra que o dinheiro? Para o sustento próprio, e da sua família. E se nós morássemos no campo? Onde tinha água, comida, frutas, legumes, leite e fogo? Quem precisaria de dinheiro? De sofá, de internet, e até de roupas!

O segredo está no início de tudo. Tudo foi modificado, ou seja, estamos perto do fim.

A Falta de Comunicação



Outro dia, na minha viagem rotineira de ida e vinda para a escola, percebi algo interessante. A falta de comunicação. Cada qual em seu canto, cada qual com sua vida, uns estressados, outros cansados, outros com sono, gente aborrecida, uns desligados, e uns calados. O crescimento da cidade, da modernização fez cada um se isolar do resto do mundo, eu não conheço aquela pessoa, por isso eu não falo com ela, pode ser a pessoa mais educada mais ela não para pra dar um bom dia ao cobrador que está ali, trabalhando desde cedo. Ao passar na roleta eu vejo uma série de juízes, que te olham de cima a baixo, que julgam sua roupa, seu cabelo, sua maneira de vestir. Ninguém abre a boca, nem sequer fala com a pessoa do lado, só observam, observam e observam, pena que essa falta de comunicação não aconteça só com estranhos, mais as vezes com familiares. Conheço pessoas que só falam com os amigos, em casa, parece que mora sozinho. No interior é diferente, todo mundo conhece todo mundo, todo mundo fala com todo mundo, todo mundo sabe de todo mundo. Porém hoje não, e se falarem com você, ainda nem respondem. Isso porque
Somos todos irmãos. Somos todos filhos do mesmo Pai.
Eu olho para as pessoas nos ônibus e tento imaginar suas vidas, todo dia entra uma mulher com duas crianças, parecem que tem 4 e 5 anos, ela, as ‘filhas, e as mochilas gigantes das filhas, é uma luta para poder passar na catraca, e sobreviver em um ônibus lotado. Eu imagino que dali ela vai levar as ‘filhas’ a escola, e depois ir para o serviço. A aparência de cansada faz com que ninguém fale com ela, e que ela pareça agradecer por isso. E ao mesmo tempo que você observa, você é observado. Depois que mudei de escola, conheci uma garota que já me conhecia! Ela me via todos os dias entrar no mesmo ônibus que ela, e passar na catraca com o meu irmão de dez anos. Ela imaginava uma vida para mim, o que eu fazia, porém nunca veio falar comigo. Se você se preocupar com o outro, se importar, ainda ouve aquela: ‘Você não tem nada a ver com a minha vida!’. Por isso todos preferem ficar no anonimato. Sou só mais um no meio de tantos, eu não falo com eles, também não quero que eles falem comigo, e isso vai até em casa. A exclusão é tão grande, que mesmo nas ruas, as pessoas andam se esquivando para não encostarem umas nas outras.
Somos todos irmãos. Somos todos filhos do mesmo Pai.
Se eu vejo uma pessoa sendo assaltada eu não faço nada, como muitos fazem, nada. Outro dia perguntem a uma pessoa, de quem ela não gostava na sala, foi mais sensato perguntar de quem ela gostava! Porque de uma sala de 48 alunos, mal deu pra encher uma mão na lista dos amigos. Fico tão triste quando vejo isso, eu faço de tudo pra não ficar de mal com ninguém, nem muito menos me zangar com minha família. Porque:
Somos todos irmãos. Somos todos filhos do mesmo Pai.
Muitos consideram a letra daquela música: “Na vida tudo passa, não importa o que tu faça, o que te fazia rir, hoje já não tem mais graça. Tudo muda, tudo troca de lugar, o filme é o mesmo só o elenco que tem que mudar.”
Cansam – Essa é a palavra certa. Cansam uns dos outros, e esperam tudo mudar.
Apersar de sermos Todos Irmãos, Todos Filhos do Mesmo Pai

O Fim dos Tempos



Resolvi escrever sobre um assunto recente. O Fim dos Tempos.
Quem hoje que liga a televisão, e vê falando sobre o fim dos dias, o mundo se acabando, a natureza destruindo tudo, preservação ambiental, efeito estufa, 2012, e não fica com medo? A pessoa pode ter toda a certeza do mundo, mais lá no fundo, no subconsciente, eu acredito que ainda tem essa dúvida. Tem aqueles que não têm medo, tem aquele que morrem de medo! Tem aqueles que mostram total segurança, os que mostram certeza de para onde vão, os que não acreditam de jeito nenhum, os que crêem que Jesus vai voltar.
Tudo causa no mínimo um pânico. Um interrogatório a nós mesmos de ‘De onde viemos?’ , ‘Para onde vamos?’
Sempre uma interrogação, que a ciência tenta de qualquer modo explicar, e a Bíblia nos dá um show. Se seguirmos a bíblia não temos dúvida, o homem veio do pó da terra, e a mulher veio da costela do homem. O mundo foi Deus quem criou, e no fim dos dias terá o julgamento. E quando o anjo tocar a sétima trombeta significará a volta de Jesus a terra. Pena que tem alguns que não acreditam, desde aí vem a questão da fé. Não preciso ver para crer. Nem todos são assim, os piores dos piores, soltam um ‘socorro’ a Deus nas horas difícieis. Porque a gente precisa de alguém para nos proteger.
Um dia, conversando com um Ateu, quis saber mais sobre eles, e fiz-lhe a seguinte pergunta: “E nos momentos difíceis? Nos momentos de solidão? A quem recorrer? A quem buscar socorro? Pedir ajuda? A quem confiar? Esperar ?” E eles me respondeu: “ A mim.”
Ou seja, se tudo tiver ruim, confio em mim, se tudo estiver difícil, confio em mim, espero em mim, creio em mim. E se eu não for capaz? E se só ‘eu ‘ não for o bastante? E se ‘eu’ não aguentar? “Confia no Senhor e espera Nele.” É como diz aquela música: “ Os que confiam no Senhor, são como o monte de Sião, que não se abalam, mais permanecem para sempre.”
É isso que faz o meu coração ter paz, eu tenho em quem confiar, eu sei que tem um ser supremo que no fim dos dias estará esperando por mim. E que eu tenho um lugar para ir depois de tudo isso, e que se cumprirá a promessa de Deus feita a mim, se eu seguir os seus mandamentos, eu terei, A Vida Eterna.
Para quem é apegado a esta vida, onde muitos dizem que o inferno é aqui, o que lhes-resta é cuidar da terra, para que ela dure para muitos e longos anos, e que para aqueles que não tem medo, que também cuidem dela, para que seja próspera a sua estadia nos dois mundos. Eu sou evangélica, e confesso que não oro todos os dias, mais quando eu oro, peço a Deus que abençoe todos nós.

A Saga do Ventilador



Era uma vez, um ventilador... Um ventilador normal, como os outros. Certo dia, ele é comprado da loja, vai para uma casa, ou melhor, um quarto, e tem como dona, eu! Uma dona sem zelo, sem cuidado com o ventilador. Esse ventilador foi branco, várias e várias vezes mamãe mandava eu ir limpar o ventilador porque tava cheio de poeira e isso iria prejudicar a minha rinite, mas como sempre, a preguiça sempre falava mais alto, e nada deu limpar o ventilador... Ele começou sujo, logo depois, sem a minha interferência, ele quebrou o botão, ou seja, não dava de mudar a velocidade, pra mudar eu tinha que pegar um alicate, e botar a maior força pra poder girar um pino que tinha sobrado que não rodava de jeito nenhum a mão. Ou seja, se estivesse no mínimo, e você estivesse morrendo de calor, querendo ficar sem lençol mais os mosquitos não deixavam. Você que se lasque, não tinha como mudar a velocidade. E quando eu criava coragem pra procurar o alicate (que eu vivia perdendo) que eu botava no máximo; você podia estar morrendo de frio, com o nariz entupido, a garganta inflamada e se desligasse o ventilador ninguém agüentava o calor, você que se lasque de novo.

O ventilador não tinha jeito...
Depois, a proteção do ventilador, a capa que ficava bem na frente, inventa de quebrar. Logo o ventilador fica sem proteção, era mesmo que você estar dormindo e quando acordar a boca tava cheio de poeira! A brincadeira era meter a mão na hélice, e ver quem era o corajoso que conseguia fazer a hélice parar de rodar com a mão. Eu até tentei amarrar a proteção mais nada

O ventilador não tinha jeito...
Um tempo depois, eu já acostumada, dormia com o lençol na cara. Pifa a tomada do ventilador, ou seja, o ventilador só ligava e desligava na tomada. Já que não tinha botão. A pior parte era você deitar na cama, tudo escuro, e quando já estiver acomodado, lembrar de ligar o ventilador, ai tem que levantar ligar a luz, procurar a tomada, e meter no interruptor, tentamos até arrumar colocar uma tomada nova, mais nada de novo.
O ventilador não tinha jeito...
Foi então, que começou a pior parte. O ventilador já sem a parte da frente, só com a de traz. A hélice tinha folgado, então quando ele rodava, a hélice batia na parte de traz que fazia uma zuada horrível! Não dava de dormir, não tínhamos paz! Era aquele “teco, teco, teco” a noite inteira! Então eu tive a idéia de cortar a parte de traz, eu esquentei a faca no fogão, e cortei. O ventilador ficou só cabeça e hélice, mais nada, nem na frente, nem atrás. Aquilo parou com a zuada, mas só por uns tempos...
O ventilador não tinha jeito...

Um tempo depois, de calma, finalmente! O ventilador cai no chão, quebra a capa que protege do motor, fica tudo a mostra, o pino em que colocava a cabeça do ventilador pra parar ou pra girar tinha quebrado, então se você quisesse pegar um vento só pra você. Tinha que seguir o ventilador porque ele não parava! Depois disso Ele pegou várias quedas, o fio partiu. Compramos outra tomada, emendamos o cabo do ventilador, com o cabo do meu abajur, e a tomada na ponta, que fez outro interruptor pro ventilador. Ate ai tudo bem, mais nada

O ventilador não tinha jeito...
Então, ele deu o seu último pau. Ele girava normal, pra direita, porque quando vinha para esquerda fazia uma zuada de tiro “Pá! Pá! Pá! Pá! Pá! Pá! Pá!” Depois de muito sofrer, e de nos fazer sofrer, depois de ser enfitado, e amarrado ao banco com um carregador velho que eu não usava mais, porque quando ele rodava, andava no banco e ia parar no chão. Minha mãe teve a brilhante idéia de comprar outro ventilador! Ela chegou à conclusão que daquele jeito um dia o ventilador iria explodir. Então compramos um ventilador novo, mais potente, com botão, e mais silencioso. E aposentamos o nosso velho ventilador, e enfim.

O ventilador teve jeito...

Bendita Insônia



Pois é, imagina se ela não existisse, se eu dormisse cedo, se o meu sono viesse logo? Eu não estaria aqui escrevendo esses textos. Pois é, a insônia é a fonte de tudo! É só à noite, quando não tem nada pra fazer,na televisão não tem nada que preste, que me vem à idéia de escrever esses textos - kk - mais eu acho que não devemos titular essa falta de sono a insônia, o nome disso, é falta de sono mesmo! À tarde eu sou uma pessoa muito ocupada. Passo o dia dormindo. É tenho que descansar, depois de ter que acordar cedo, ter ido pra escola, voltado de ônibus, almoçado, tomado meu banho, o que é que vem depois? O ronco! Só que no meu caso é diferente, passou até uma reportagem dizendo que dormir à tarde, ao menos meia-hora ajuda no aprendizado do aluno... Mais eu durmo umas quatro horas por dia! Deve ser por isso que eu sou inteligente demais hehe... Em conseqüência disso o que é que acontece, dorme demais a tarde, falta sono de noite. Ai só me sobra o que, ou escutar rádio, e eu tenho uma péssima mania de não quietar as minhas pernas! Não consigo ficar parada (exceto na hora em que estou dormindo ;) Ou então assistir o programa do Jô. O vício era tanto no Jô que eu me cadastrei no site, pra receber todo dia um email pra eu saber quem vai ser entrevistado naquela noite, é... Eu gosto do Jô.
Porém, existem casos em que eu estou sem a minha televisão no quarto, o que é um tédio. Ou então que eu não estou com o meu rádio, ou sem o fone de ouvido. E quem consegue viver sem isso? Ai cadê o sono? Só me resta ficar pensando, lembrar de umas histórias malucas, e anotar na minha agendinha à noite, que fica em baixo do meu travesseiro pra vir aqui escrever essas besteiras pra depois alguém ler - kkk – | Torço para que tenha futuro né. Afinal, eu estou perdendo sono...

Uma 'Nerd' Por Acaso



E assim se resume eu... Bom, ao menos na minha vida estudantil, que é metade da minha vida. Porque pra mim a vida se divide em duas, metade escola, metade família. E quase na minha metade vida estudantil inteira, eu fui taxada de ‘nerd’. É... A garota mais inteligente da sala, a mais estudiosa, a que não conversa, que presta atenção e etc. Eu sempre estudei, e morei em lugares diferentes, e graças a Deus eu sou uma pessoa sociável, mas eu só lembro da minha vida de estudante exatamente, só mesmo aos cinco anos. Nos meus cinco anos eu morei em Zé doca, um interior do Maranhão, uma cidade violenta. Lá eu fiz a alfabetização, e terminei em São Luís, a capital do Estado. Ou seja, aos cinco anos eu me formei, eu me lembro da minha formatura, tive que dançar com um menino, filho de uma super amiga da minha mãe, praticamente meu vizinho. Ele não tinha um sapato social, aquele pesinho minúsculo teve que calçar um sapato de adulto e que foi preenchido o grande espaço vazio lá dentro com algodão... Logo após me formar, e ao fazer os meus seis anos. Minha mãe, eu e meus dois irmãos vamos embora para o interior, Tutóia, outro interior do Maranhão, outra aventura, outra escola, outros amigos. Lá eu estudei no Almeida Galhardo, desde a primeira série. Sempre a mais inteligente, a que tira as melhores notas, a ‘nerd’.
Ótimo foi o Almeida Galhardo, lembro-me de quase todos os alunos, principalmente do meu amigo que sentava atraz de mim, e que toda aula cortava o meu cabelo, chorava e tomava mamadeira. Estudei lá até a quarta-série, e mais uma vez, mudança. Voltemos para a capital de novo. Quinta-série, o Almeida Galhardo tinha virado escola pública no último ano, e estava fraca demais para mim (rsrs). Foi aí quando eu vim para a COESUFMA (Cooperativa Educacional dos Servidores da UFMA). A história da coesufma foi a seguinte, logo no final do ano de 2005, minha mãe resolve que devemos vir para São Luís, porque no interior os nossos estudos não iriam pra frente. Então ela manda meu pai vir procurar uma escola, logo meu pai nos matricula, e nas vésperas do início das aulas a gente volta pra São Luís, e no outro dia vamos para a escola, sem saber o nome, onde era e nem como era. Foi uma tremenda dor de barriga o primeiro dia de aula. Mais foi bom, mais três anos na COESUFMA, que foi onde eu fiz a minha melhor amiga

O que quem não me conhecia direito sabia, era que eu não estudava, não fazia atividades, e difícil era eu prestar atenção na aula! Foi no exitus, onde eu fiz a oitava-série, que a minha amiga disse essa frase, que me resume direitinho! Eu sou uma ‘Nerd’ por acaso! Só a cara de santa, e quando eu falava pros outros que eu não estudava ninguém acreditava! (kkk) O negócio era o seguinte, na escola eu era a inteligente, e em casa eu era a burra (kkk) Meus colegas não acreditavam que eu não estudava pra nenhuma prova, e minha família não acreditava que eu tinha tirado uma boa nota. E pelo lado de estudante era bom, pois quando eu fazia alguma besteira, tipo, jogar bolinha de papel na sala, os coordenadores não acreditavam porque eu era muito quietinha (rsrs). Agora por outro lado de estudante era ruim, pois eu, que sou adiantada sempre fui a mais baixinha, e a mais novinha da sala  (kk). Uma vez eu fui fazer um simulado de matemática, e eu fazia a sétima-série. E quando eu ia entrar na sala o professor que estava vigiando a turma, que não me conhecia falou: “O que é menina! Volta pra quarta-série!” É... Aquilo me deixou triste, mais eu já estava acostumada, em meio aos meus 23 apelidos naquela época, falar aquilo já não me abatia mais. E eu fui levando... Nesse meu pouco tempo de existência na terra, apenas 14 anos de vida. Foi resumidamente isso, toda a minha metade vida escolar.